terça-feira, 17 de setembro de 2013

O acaso vai me ajudar...

No último domingo (15/09), Felipe Massa afirmou em entrevista à Galvão Bueno, na Rede Globo, de que não ajudará Fernando Alonso na disputa pelo título do Mundial de Fórmula 1 de 2013.
Massa que não teve seu contrato renovado para 2014 devido à sua falta de bons resultados, se vê numa situação mais cômoda e livre para tentar novos ares.





   O fato interessante que envolve seu comentário publicado no programa dominical, é que Luca di Montezemolo, replicou hoje, de que sim, Felipe Massa ajudará Alonso e a Ferrari a somar pontos até o final desta temporada, deixando claro sua imposição a Felipe.

Se Felipe não ajudar Alonso, o que poderá acontecerá com Felipe?
A máfia italiana vai atrás dele e dará cabo de sua vida?
Alonso vai chorar?
Montezemolo vai tomar a Ferrari que Massa ganhou?
Ah, mas Felipe tem contrato e deverá cumprir com as ordens que receber por ser um funcionário Ferrari até o fim da temporada.
 

    Será?
Esportes são atividades que por maior que seja a coletividade de cada modalidade, no momento exato da ação, apenas quem está executando é que pode determinar o que acontecerá.
  E Massa poderá fazer muito nas últimas etapas... como poderá não fazer nada!
  Ou seja, Montezemolo, Alonso, Papa Francisco, todos podem pedir e ordenar que Massa faça e aconteça, mas quem estará pilotando e decidindo o que será feito será apenas e tão somente Felipe.
   E como o acaso sempre tem papel importante em decisões, também pode servir de bela desculpa para o que quer que possa vir acontecer nestas últimas etapas de Felipe na Ferrari.
   Eu não ajudaria... mas é que acidentes acontecem!
 


segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

MINHA PRIMEIRA TEMPORADA NO AUTOMOBILISMO... VIRTUAL

Se a temporada de 2012 não foi lá grande coisa para o automobilismo brasileiro - Felipe Massa cortando um dobrado para permanecer na Ferrari, Rubens Barrichello abandonando precocemente a sua aventura na América, Senna desempregado, Cacá Bueno vencendo tudo no Turismo nacional, categorias e categorias encerrando as suas atividades - o mesmo não pode ser dito para o automobilismo deste blog! Afinal, debutamos no mundo das corridas, com uma brilhante participação na liga GTR Brasil, de automobilismo virtual (ok, o brilhante foi por minha conta).

Virtual ou não, foi muito legal!

Fazia tempo que eu queria participar de um campeonato com simuladores para computador. Até então, eu havia apenas participado de algumas corridas online, onde a competitividade (palavra feia da po*@) é grande, mas o comprometimento nem tanto: porradas de todos os lados nas largadas, grid magro, e por aí vai.

Numa liga, pelo menos na GTR, você encontra um ambiente organizado, que já te cativa pela presença de muita gente que leva essa brincadeira a sério! São diversos servidores, que em época de provas estão com competidores buscando o melhor e tempo, ou a evolução do acerto do carro, trocando informações com os companheiros de equipe. Há ainda, transmissões ao vivo das provas, com direito a narrador e comentarista, através da Grid TV. Além da maciça presença de pilotos profissionais de diversas categorias, tais como Rubens Barrichello e Beto Monteiro. Em suma, tudo o que você encontraria num fim de semana de qualquer corrida, em qualquer categoria.

Enfim, falemos da participação do Kart 57.

Eu me inscrevi em dois campeonatos: o Mini Challenge, que utiliza o simulador rFactor Game Stock Car 2012 da Reiza Studios. E a Porsche Cup, disputada através do Race 07 da Simbin.

O primeiro foi mais divertido. Havia mais de 90 pilotos inscritos, separados em divisões definidas por provas de classificação, ao longo da semana. Dessa forma, eu disputei uma corrida na divisão C, e as demais na B. Inclusive o playoff, que definiu a minha posição final no campeonato: 15º.

Os encontros ocorriam a cada quinze dias, entre julho e dezembro. As pistas virtuais eram representações de importantes circuitos brasileiros. E foi por isso que também participei da Porsche Cup.

Alternado com o calendário do Mini Challenge, acontecia o campeonato com os Porsches. E como o número de pilotos foi consideravelmente menor, em relação ao campeonato de BMW, eu consegui correr algumas vezes com o Rubinho! Até rolou uma pequena conversa no Team Speak da liga. Contei uma piada sem graça e ninguém riu... Aliás, com os carros de Stuttgart, eu terminei o campeonato em 6º, apenas uma posição abaixo dos "premiáveis". Apesar do simulador Race 07 apresentar um acerto de carro muito mais elaborado do que os carros da Reiza.

De qualquer forma, foi uma experiência muito bacana. Que farei de tudo para repetir (e melhorar!) para o próximo ano.

Sugiro, também, que todos os amantes do automobilismo real, provem um pouco do virtual. Não deixe de acessar ao site da GTR Brasil. Lá você encontra todas as informações necessárias para ingressar nesse mundo.

E claro, eis o vídeo da minha melhor corrida (eu apareço a partir dos 29 minutos, e também a partir dos 50):




sábado, 23 de junho de 2012

MAIS DIFÍCIL DO QUE PARECIA

Um teste, o melhor tempo e pintou o campeão.  Basicamente, foi esse o pensamento sobre a chegada de Rubens Barrichello à Indy. Após participar de uma sessão de testes no circuito de Sebring, no início do ano, criou-se uma expectativa de que a primeira temporada de Rubens na categoria americana, seria recheada de vitórias, boas corridas e de uma disputa pelo título de 2012. Ledo engano.

Restando sete provas para o fim do certame "Indiano", Barrichello já passou por quase tudo que a categoria poderia oferecer, em termos de competição: circuito de rua, circuito permanente, largadas em movimento, em fila indiana, em fila dupla, circuito oval; oval com inclinação, oval plano, oval curto e Indianapolis! Aliás, em um breve pensamento, eu diria que falta apenas uma corrida debaixo de chuva.

Mas o fato é que o Barrichello tem sido só mais um estreante.

É claro que vai bem. Até mesmo por ser um talentoso piloto, experiente em carros de corrida e tudo mais. Contudo, está longe de ser o novo Mansell da categoria, como foi embalado e vendido em fevereiro. O brasileiro se classifica no meio do grid com certa frequência, apresentando um ritmo de corrida semelhante aos seus companheiros de equipe. Mas não consegue tirar o melhor da estratégia - segundo o Capitão Nascimento, do grego, strateegia - e sofre a constante preocupação quanto ao consumo dos pneus e de combustível.

Na última corrida, em Milwaukee, Rubinho vinha em um ótimo fim de semana. Se classificou bem, largando em terceiro, e passou a maior parte do tempo entre os cinco primeiros. Entretanto, na parte final da prova, ficou evidente o maior problema de Barrichello em ovais: o ritmo nas últimas voltas.

Em circuitos ovais há uma corrida de paciência. Pular na ponta e liderar a o grupo o tempo todo, não é tão importante quanto se ter um carro competitivo para o final da prova, além de combustível para ir até o final. Pois bem. Rubens sucumbiu ao assédio dos demais competidores, e terminou em décimo. Tony Kanaan, também piloto da KV, e muito experiente em ovais, permaneceu quase toda a prova atrás do seu amigo, e no fim terminou em na segunda colocação.


Ainda é possível que Rubens Barrichello consiga algum resultado mais expressivo em 2012. Hoje ele tem nova oportunidade a partir das 22h30, no pista oval do Iowa. Mas, definitivamente, está mais difícil do que parecia.

domingo, 13 de maio de 2012

HABITAT NATURAL


Neste fim de semana, Fórmula 1 e Indy voltam para os seus lares. Enquanto a categoria de Bernie Ecclestone dá início a chamada Temporada Europeia, a trupe de Randy Bernard desembarca no templo sagrado de Indianápolis.

É fato que a importância desses eventos já foi maior. No caso da Fórmula 1, a primeira prova na Europa sempre foi considerada um marco para o campeonato mundial, com revisões nos carros que começavam o ano. Em que pese isso ainda ocorra, as etapas cada vez mais sediadas na Ásia têm papel preponderante no resultado final do mundial.

Em 2012 a categoria chega à Espanha apresentando um equilíbrio diferente dos últimos anos. Sete equipes são cotadas para vitórias: McLaren, Red Bull, Mercedes, Renault, Ferrari, Sauber e Williams. Sendo que quatro delas, já alcançaram tal feito.

Para a prova deste domingo, Pastor Maldonado tem a oportunidade de incluir a Williams nesse grupo. Após herdar a pole de Hamilton, o venezuelano terá de segurar a pressão de Alonso que corre com todo o apoio da torcida, o assédio das Renault, e o seu próprio ímpeto. Tarefa difícil.

Espero que Hamilton supere a primeira curva, e que possa dar o show que todos esperam dele.

Os brasileiros foram lastimáveis, para variar. Senna 17º, sofrendo, como de costume, em classificação. Precisa mostrar a mesma força de recuperação das corridas anteriores, principalmente, porque seu companheiro larga na posição de honra.

A comparação também atormenta Felipe Massa. Com  Alonso sendo Alonso todos os dias, Felipe se vê cumprindo aviso prévio no time vermelho. Acho que apenas nós, meros espectadores, não sabemos quando  o esse aviso acaba. Vai mal...

A Indy, por sua vez, deu início aos preparativos das 500 Milhas de Indianápolis.

O tradicionalíssimo oval de 2,5 milhas recebeu nesse sábado 26 pilotos, para o primeiro treino livre. As atividades tomam todo o mês de Maio. Sendo as provas classificatórias no próximo fim de semana. Barrichello tem uma difícil missão de adaptação a um universo totalmente diferente do qual ele frequentou nos últimos dezenove anos. No último domingo deste mês, teremos a oportunidade de conferir o desempenho de Rubens, pela primeira vez em um Super Speedway, o que não significa que ele não tenha história com o IMS. O brasileiro tem uma vitória nesse circuito, conquistada em 2002.



quinta-feira, 19 de abril de 2012

DIVERTIMENTO MOMENTÂNEO...


Não quero fazer discurso anticapitalismo nem questionar as razões acerca dos eventos rebeldes que ocorrem no Bahrein diante da ocasião do Grande Prêmio do Bahrein programado para o próximo domingo 22/04/2012.


No entanto, é fato(como está em voga este termo!!) que o povo barenita está lutando por seus ideais. E num país onde o povo tem de ir às ruas gritar e lutar por seus direitos, já é um sinal negativo e depreciador de um governo radical, unilateral, tirano e irresponsável.
Posto isso, me vejo obrigado e juntar-me à tantos outros que já postaram suas opiniões e compartilho a minha discordância com a realização do GP do Bahrein de fórmula 1.
Nem tanto pela segurança dos pilotos e equipes, pois eles possuem meios e “denero” para se protegerem bem, mas sim por respeito ao povo que vive ali naquele “barril de pólvora com pavio aceso”.
Até que ponto vai a falta de escrúpulos de um homem ambicioso por dinheiro e imagem?
Todos os dirigentes de equipes e mesmo os pilotos, exatamente neste momento, possuem certa força política. Eles adquirem esta força ao se tornarem protagonistas desta orgia financeira que é um grande prêmio.
Sou fã das corridas, sou fã dos pilotos, dos carros, mas repudio a falta de respeito. E a falta de respeito à todo um povo é muito grave.

Na ponta do lápis, quanto custa este grande prêmio? E quanto custa a valorização de um povo?
Não sei informar, mas dentro do que eu acredito... vidas sempre devem valer mais do que moedas e divertimento momentâneo...

Em tempo: Vettel, numa declaração ao meu ver desastrosa, comparou sua estadia no Bahrein com sua estadia no Brasil - " Estar no paddock parece não ter problema. Fora daqui, acho que há um risco, mas há risco a qualquer lugar que vamos. Quando vamos ao Brasil, não é o lugar onde queremos estar, dependendo da área. Mas não é um grande problema" - conforme publicado no site Tazio.
Acho realmente que esse cidadão alemão só entende de correr mesmo, e ainda assim, só quando já está na frente. Uma pessoa que dá uma declaração dessa não tem o mínimo de conhecimento político, geográfico e social do mundo em que vive. Lamentável!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

BARRICHELLO PEGANDO O JEITO, SENNA EXCELENTE E O MASSA... O MASSA...


Tivemos mais um fim de semana de velocidade. Fórmula 1 na China, Stock Car em Curitiba (grande coisa...) e Indy em Long Beach. Nova oportunidade para   observarmos os pilotos que mais são citados aqui no blog: Rubens Barrichello, Bruno Senna e Felipe Massa.

Nos Estados Unidos, o veterano das pistas tem mostrado franca evolução. Após partir da 22ª posição do grid, Rubens partiu para um grande recuperação, e até, por um instante, ocupou colação de pódio.

Como a esperada bandeira amarela não veio, uma nova parada nos boxes foi necessária. Mas, mesmo assim, Rubinho terminou em 9º. Depois de um estranho enrosco com Helio Castroneves. Acho que vem bem para a próxima etapa do campeonato, no dia 29, em São Paulo.

Bruno Senna é outro piloto que agrada aos olhos nesse começo de ano automobilístico. O sobrinho mais ilustre do esporte a  motor apresentou, novamente, uma condução brilhante, superando o seu rápido companheiro de equipe, e marcando preciosos pontos para a Williams. Tenho a certeza de que estava enganado em minha primeira avaliação sobre a qualidade de Bruno. Definitivamente, esse nível de pilotagem não acontece por acaso.

É claro que ele ainda precisa precisa melhorar em classificações. Contudo a atitude de Senna em ser franco e bastante sóbrio nas suas declarações, denotam uma maturidade que garantem uma evolução desse quesito em breve.

E Felipe Massa. Bem, o Massa... O Massa... Melhor deixar pra lá.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

DEIXA O CARA...


Rubens Barrichello , conforme publicado hoje no site Terra, declarou que se por ventura fosse convidado a correr pela Scuderia Ferrari, outra vez, aceitaria no ato.
Não é novidade que o piloto com maior número de participações em corridas de F1, com 19 anos de carreira, gosta mesmo é de correr.
Mas correr de F1.
No último fim de semana, Rubens, agora piloto da equipe KV, na Indy, após largar em 14° e ainda cair algumas posições, realizou uma prova de recuperação e finalizou a prova em 8° lugar.
Além do estigma de ter sido demitido da F1, chega na Indy sem o direito de ser considerado novato, o que poderia render-lhe mais possibilidades de treinos e testes, assim uma adaptação mais eficaz à uma categoria que em muito se difere da F1.
Agora, sei que muitos dizem: começou o chororô, ele sempre chora, ele não quer largar a F1, ele é burro mesmo... – mas afinal... é proibido desejar? É proibido querer ser ou ter ou fazer o que quiser e assumir isso?
Hoje em dia pessoas assumem de tudo, desde mal gosto até opção sexual...está errado?
Não, desde que não fira a ética e o direito do próximo.
Assim sendo... o que é bom para mim, nem sempre é bom para o outro.
No meu ver, Rubinho é corajoso, pode ser pouco inteligente no quesito malícia, pois quem aceitaria voltar a um lugar onde foi tratado com certo desprezo?
Rubens usa a Indy como meio de exposição, não como uma nova etapa de sua vida, uma sequência lógica, não... apenas um intervalo, para que as coisas se arrumem e “numa dessas” ele possa voltar à F1.
Isto posto, meus nobres, como diz o grande Fernando Gomes (kkk)... Admiro Rubinho.
Ele é fiel à sua paixão, que não é o automobilismo, é a fórmula 1.


Nota: Não torço para que Rubens fique na Indy ou volte para F1...  apenas acredito que as pessoas devam lutar pelo que gostam e desejam. Buscar sua felicidade onde ela esteja.
Se para ele a felicidade está na F1... Deixa o cara!