Confirmada a ausência de Rubens Barrichello no início da temporada de 2012 da Fórmula 1 após 19 temporadas, e o iminente anúncio de sua contratação pela equipe KV para disputar a Indy, fica a dúvida sobre o impacto dessa mudança sobre os fãs do piloto.
Sempre visitei vários sites, todos os dias, procurando novas informações e as últimas notícias sobre a categoria. Mas o meu atual ânimo para acompanhar a pré-temporada é nulo.
Por outro lado, cada novo teste da Indy me faz varrer a internet atrás de informações sobre os tempos, desempenho das equipes, e sobre o resultado de Barrichello. Claro.
E assim percebo que não sou tão apaixonado por F1. Como a maioria das pessoas no início dos anos 90, eu assistia às corridas para ver Senna vencer. Em 93 passei a torcer pelo Rubinho, e desde então sigo pilotos que julgo talentosos. Zanardi, Montoya e Hamilton são exemplos.
A mudança de categoria apesar de indesejada indica um novo tempo para os admiradores de automobilismo no Brasil.
Querendo ou não, Barrichello é um grande nome. É o piloto nacional com maior torcida e um puxador de audiência, que anda combalida para as bandas da Globo desde 94. A chegada do brasileiro à Indy leva um enorme interesse dos amantes de corridas para o possuidor dos direitos de transmissão da categoria americana: o Grupo Bandeirantes. Tomara que o novo público resulte numa nova postura da emissora, porque é muito complicado para o torcedor depender do bom humor dos diretores e programadores da Band no que diz respeito aos horários das transmissões. Uma bagunça, para se dizer o mínimo.
É claro que não vou abandonar a Fórmula 1 completamente, depois de tantos anos. Mas essa deixa de ser o objeto principal do meu interesse esportivo.