MINHA PRIMEIRA TEMPORADA NO AUTOMOBILISMO... VIRTUAL

Se a temporada de 2012 não foi lá grande coisa para o automobilismo brasileiro - Felipe Massa cortando um dobrado para permanecer na Ferrari, Rubens Barrichello abandonando precocemente a sua aventura na América, Senna desempregado, Cacá Bueno vencendo tudo no Turismo nacional, categorias e categorias encerrando as suas atividades - o mesmo não pode ser dito para o automobilismo deste blog! Afinal, debutamos no mundo das corridas, com uma brilhante participação na liga GTR Brasil, de automobilismo virtual (ok, o brilhante foi por minha conta).

Virtual ou não, foi muito legal!

Fazia tempo que eu queria participar de um campeonato com simuladores para computador. Até então, eu havia apenas participado de algumas corridas online, onde a competitividade (palavra feia da po*@) é grande, mas o comprometimento nem tanto: porradas de todos os lados nas largadas, grid magro, e por aí vai.

Numa liga, pelo menos na GTR, você encontra um ambiente organizado, que já te cativa pela presença de muita gente que leva essa brincadeira a sério! São diversos servidores, que em época de provas estão com competidores buscando o melhor e tempo, ou a evolução do acerto do carro, trocando informações com os companheiros de equipe. Há ainda, transmissões ao vivo das provas, com direito a narrador e comentarista, através da Grid TV. Além da maciça presença de pilotos profissionais de diversas categorias, tais como Rubens Barrichello e Beto Monteiro. Em suma, tudo o que você encontraria num fim de semana de qualquer corrida, em qualquer categoria.

Enfim, falemos da participação do Kart 57.

Eu me inscrevi em dois campeonatos: o Mini Challenge, que utiliza o simulador rFactor Game Stock Car 2012 da Reiza Studios. E a Porsche Cup, disputada através do Race 07 da Simbin.

O primeiro foi mais divertido. Havia mais de 90 pilotos inscritos, separados em divisões definidas por provas de classificação, ao longo da semana. Dessa forma, eu disputei uma corrida na divisão C, e as demais na B. Inclusive o playoff, que definiu a minha posição final no campeonato: 15º.

Os encontros ocorriam a cada quinze dias, entre julho e dezembro. As pistas virtuais eram representações de importantes circuitos brasileiros. E foi por isso que também participei da Porsche Cup.

Alternado com o calendário do Mini Challenge, acontecia o campeonato com os Porsches. E como o número de pilotos foi consideravelmente menor, em relação ao campeonato de BMW, eu consegui correr algumas vezes com o Rubinho! Até rolou uma pequena conversa no Team Speak da liga. Contei uma piada sem graça e ninguém riu... Aliás, com os carros de Stuttgart, eu terminei o campeonato em 6º, apenas uma posição abaixo dos "premiáveis". Apesar do simulador Race 07 apresentar um acerto de carro muito mais elaborado do que os carros da Reiza.

De qualquer forma, foi uma experiência muito bacana. Que farei de tudo para repetir (e melhorar!) para o próximo ano.

Sugiro, também, que todos os amantes do automobilismo real, provem um pouco do virtual. Não deixe de acessar ao site da GTR Brasil. Lá você encontra todas as informações necessárias para ingressar nesse mundo.

E claro, eis o vídeo da minha melhor corrida (eu apareço a partir dos 29 minutos, e também a partir dos 50):

MAIS DIFÍCIL DO QUE PARECIA

Um teste, o melhor tempo e pintou o campeão.  Basicamente, foi esse o pensamento sobre a chegada de Rubens Barrichello à Indy. Após participar de uma sessão de testes no circuito de Sebring, no início do ano, criou-se uma expectativa de que a primeira temporada de Rubens na categoria americana, seria recheada de vitórias, boas corridas e de uma disputa pelo título de 2012. Ledo engano.

Restando sete provas para o fim do certame "Indiano", Barrichello já passou por quase tudo que a categoria poderia oferecer, em termos de competição: circuito de rua, circuito permanente, largadas em movimento, em fila indiana, em fila dupla, circuito oval; oval com inclinação, oval plano, oval curto e Indianapolis! Aliás, em um breve pensamento, eu diria que falta apenas uma corrida debaixo de chuva.

Mas o fato é que o Barrichello tem sido só mais um estreante.

É claro que vai bem. Até mesmo por ser um talentoso piloto, experiente em carros de corrida e tudo mais. Contudo, está longe de ser o novo Mansell da categoria, como foi embalado e vendido em fevereiro. O brasileiro se classifica no meio do grid com certa frequência, apresentando um ritmo de corrida semelhante aos seus companheiros de equipe. Mas não consegue tirar o melhor da estratégia - segundo o Capitão Nascimento, do grego, strateegia - e sofre a constante preocupação quanto ao consumo dos pneus e de combustível.

Na última corrida, em Milwaukee, Rubinho vinha em um ótimo fim de semana. Se classificou bem, largando em terceiro, e passou a maior parte do tempo entre os cinco primeiros. Entretanto, na parte final da prova, ficou evidente o maior problema de Barrichello em ovais: o ritmo nas últimas voltas.

Em circuitos ovais há uma corrida de paciência. Pular na ponta e liderar a o grupo o tempo todo, não é tão importante quanto se ter um carro competitivo para o final da prova, além de combustível para ir até o final. Pois bem. Rubens sucumbiu ao assédio dos demais competidores, e terminou em décimo. Tony Kanaan, também piloto da KV, e muito experiente em ovais, permaneceu quase toda a prova atrás do seu amigo, e no fim terminou em na segunda colocação.


Ainda é possível que Rubens Barrichello consiga algum resultado mais expressivo em 2012. Hoje ele tem nova oportunidade a partir das 22h30, no pista oval do Iowa. Mas, definitivamente, está mais difícil do que parecia.

HABITAT NATURAL

Neste fim de semana, Fórmula 1 e Indy voltam para os seus lares. Enquanto a categoria de Bernie Ecclestone dá início a chamada Temporada Europeia, a trupe de Randy Bernard desembarca no templo sagrado de Indianápolis.

É fato que a importância desses eventos já foi maior. No caso da Fórmula 1, a primeira prova na Europa sempre foi considerada um marco para o campeonato mundial, com revisões nos carros que começavam o ano. Em que pese isso ainda ocorra, as etapas cada vez mais sediadas na Ásia têm papel preponderante no resultado final do mundial.

Em 2012 a categoria chega à Espanha apresentando um equilíbrio diferente dos últimos anos. Sete equipes são cotadas para vitórias: McLaren, Red Bull, Mercedes, Renault, Ferrari, Sauber e Williams. Sendo que quatro delas, já alcançaram tal feito.

Para a prova deste domingo, Pastor Maldonado tem a oportunidade de incluir a Williams nesse grupo. Após herdar a pole de Hamilton, o venezuelano terá de segurar a pressão de Alonso que corre com todo o apoio da torcida, o assédio das Renault, e o seu próprio ímpeto. Tarefa difícil.

Espero que Hamilton supere a primeira curva, e que possa dar o show que todos esperam dele.

Os brasileiros foram lastimáveis, para variar. Senna 17º, sofrendo, como de costume, em classificação. Precisa mostrar a mesma força de recuperação das corridas anteriores, principalmente, porque seu companheiro larga na posição de honra.

A comparação também atormenta Felipe Massa. Com  Alonso sendo Alonso todos os dias, Felipe se vê cumprindo aviso prévio no time vermelho. Acho que apenas nós, meros espectadores, não sabemos quando  o esse aviso acaba. Vai mal...

A Indy, por sua vez, deu início aos preparativos das 500 Milhas de Indianápolis.

O tradicionalíssimo oval de 2,5 milhas recebeu nesse sábado 26 pilotos, para o primeiro treino livre. As atividades tomam todo o mês de Maio. Sendo as provas classificatórias no próximo fim de semana. Barrichello tem uma difícil missão de adaptação a um universo totalmente diferente do qual ele frequentou nos últimos dezenove anos. No último domingo deste mês, teremos a oportunidade de conferir o desempenho de Rubens, pela primeira vez em um Super Speedway, o que não significa que ele não tenha história com o IMS. O brasileiro tem uma vitória nesse circuito, conquistada em 2002.

DIVERTIMENTO MOMENTÂNEO...

Não quero fazer discurso anticapitalismo nem questionar as razões acerca dos eventos rebeldes que ocorrem no Bahrein diante da ocasião do Grande Prêmio do Bahrein programado para o próximo domingo 22/04/2012.

No entanto, é fato(como está em voga este termo!!) que o povo barenita está lutando por seus ideais. E num país onde o povo tem de ir às ruas gritar e lutar por seus direitos, já é um sinal negativo e depreciador de um governo radical, unilateral, tirano e irresponsável.

Posto isso, me vejo obrigado e juntar-me à tantos outros que já postaram suas opiniões e compartilho a minha discordância com a realização do GP do Bahrein de fórmula 1.

Nem tanto pela segurança dos pilotos e equipes, pois eles possuem meios e “denero” para se protegerem bem, mas sim por respeito ao povo que vive ali naquele “barril de pólvora com pavio aceso”.

Até que ponto vai a falta de escrúpulos de um homem ambicioso por dinheiro e imagem?

Todos os dirigentes de equipes e mesmo os pilotos, exatamente neste momento, possuem certa força política. Eles adquirem esta força ao se tornarem protagonistas desta orgia financeira que é um grande prêmio.

Sou fã das corridas, sou fã dos pilotos, dos carros, mas repudio a falta de respeito. E a falta de respeito à todo um povo é muito grave.

Na ponta do lápis, quanto custa este grande prêmio? E quanto custa a valorização de um povo?

Não sei informar, mas dentro do que eu acredito... vidas sempre devem valer mais do que moedas e divertimento momentâneo...

Em tempo: Vettel, numa declaração ao meu ver desastrosa, comparou sua estadia no Bahrein com sua estadia no Brasil - " Estar no paddock parece não ter problema. Fora daqui, acho que há um risco, mas há risco a qualquer lugar que vamos. Quando vamos ao Brasil, não é o lugar onde queremos estar, dependendo da área. Mas não é um grande problema" - conforme publicado no site Tazio.
Acho realmente que esse cidadão alemão só entende de correr mesmo, e ainda assim, só quando já está na frente. Uma pessoa que dá uma declaração dessa não tem o mínimo de conhecimento político, geográfico e social do mundo em que vive. Lamentável!

BARRICHELLO PEGANDO O JEITO, SENNA EXCELENTE E O MASSA... O MASSA...

Tivemos mais um fim de semana de velocidade. Fórmula 1 na China, Stock Car em Curitiba (grande coisa...) e Indy em Long Beach. Nova oportunidade para   observarmos os pilotos que mais são citados aqui no blog: Rubens Barrichello, Bruno Senna e Felipe Massa.

Nos Estados Unidos, o veterano das pistas tem mostrado franca evolução. Após partir da 22ª posição do grid, Rubens partiu para um grande recuperação, e até, por um instante, ocupou colação de pódio.

Como a esperada bandeira amarela não veio, uma nova parada nos boxes foi necessária. Mas, mesmo assim, Rubinho terminou em 9º. Depois de um estranho enrosco com Helio Castroneves. Acho que vem bem para a próxima etapa do campeonato, no dia 29, em São Paulo.

Bruno Senna é outro piloto que agrada aos olhos nesse começo de ano automobilístico. O sobrinho mais ilustre do esporte a  motor apresentou, novamente, uma condução brilhante, superando o seu rápido companheiro de equipe, e marcando preciosos pontos para a Williams. Tenho a certeza de que estava enganado em minha primeira avaliação sobre a qualidade de Bruno. Definitivamente, esse nível de pilotagem não acontece por acaso.

É claro que ele ainda precisa precisa melhorar em classificações. Contudo a atitude de Senna em ser franco e bastante sóbrio nas suas declarações, denotam uma maturidade que garantem uma evolução desse quesito em breve.

E Felipe Massa. Bem, o Massa... O Massa... Melhor deixar pra lá.

DEIXA O CARA...

Rubens Barrichello , conforme publicado hoje no site Terra, declarou que se por ventura fosse convidado a correr pela Scuderia Ferrari, outra vez, aceitaria no ato.

Não é novidade que o piloto com maior número de participações em corridas de F1, com 19 anos de carreira, gosta mesmo é de correr.

Mas correr de F1.

No último fim de semana, Rubens, agora piloto da equipe KV, na Indy, após largar em 14° e ainda cair algumas posições, realizou uma prova de recuperação e finalizou a prova em 8° lugar.

Além do estigma de ter sido demitido da F1, chega na Indy sem o direito de ser considerado novato, o que poderia render-lhe mais possibilidades de treinos e testes, assim uma adaptação mais eficaz à uma categoria que em muito se difere da F1.

Agora, sei que muitos dizem: começou o chororô, ele sempre chora, ele não quer largar a F1, ele é burro mesmo... – mas afinal... é proibido desejar? É proibido querer ser ou ter ou fazer o que quiser e assumir isso?

Hoje em dia pessoas assumem de tudo, desde mal gosto até opção sexual...está errado?

Não, desde que não fira a ética e o direito do próximo.

Assim sendo... o que é bom para mim, nem sempre é bom para o outro.

No meu ver, Rubinho é corajoso, pode ser pouco inteligente no quesito malícia, pois quem aceitaria voltar a um lugar onde foi tratado com certo desprezo?

Rubens usa a Indy como meio de exposição, não como uma nova etapa de sua vida, uma sequência lógica, não... apenas um intervalo, para que as coisas se arrumem e “numa dessas” ele possa voltar à F1.

Isto posto, meus nobres, como diz o grande Fernando Gomes (kkk)... Admiro Rubinho.

Ele é fiel à sua paixão, que não é o automobilismo, é a fórmula 1.

Nota: Não torço para que Rubens fique na Indy ou volte para F1...  apenas acredito que as pessoas devam lutar pelo que gostam e desejam. Buscar sua felicidade onde ela esteja.
Se para ele a felicidade está na F1... Deixa o cara!

FUTURO...

A rodada dupla da abertura da GP2 deste último final de semana foi ótimo para os representantes brasileiros na categoria.

Luiz Razia venceu a primeira corrida com propriedade, ocupou a liderança na largada e assim seguiu até o fim.

Nars foi sexto colocado e mostrou muita competência em sua estréia, seu companheiro de equipe, Valsecchi chegou em segundo.

Na segunda corrida, em grid invertido, Razia destacou-se novamente fazendo ótima recuperação e finalizando em quinto.

Já Felipe Nars conseguiu um grande resultado chegando em terceiro, e seu companheiro abandonou a prova.

Os brasileiros foram muito bem e demonstraram qualidades já nesta primeira etapa.

É bom ver que temos pilotos bons, capazes de andar na frente e vencer.

Faz tempo que não comemoramos vitórias de brasileiros, e no fim das contas o final de semana foi positivo.

Felipe Nars e Luiz Razia estão mostrando que são ótimas apostas para o futuro, e o futuro, não é longe, não...

É logo ali...

A próxima etapa dupla será no Bahrein, dias 21 e 22 de abril.

ESTREIA E FESTA

A estréia de Rubens na Indy, em 17°, ao meu ver foi positiva.

Não cometeu grandes erros, não se envolveu em problemas, fez uma prova limpa, autêntica, de um iniciante mesmo.

Penou com as estratégias, passou por perrengues das bandeiras amarelas, splash n´go...

Não podemos cobrar dele algo que ele ainda não tem.

O carro não é dos melhores, mas está longe de ser ruim, tanto que Kanaan estava com desempenho muito bom e chances de vencer a prova.

Viso chegou em oitavo, e disputou bem suas posições.

Hélio Castroneves foi a tração a parte.

Com o carro mais bonito do grid (na minha opinião), fez uma corrida impecável, com ultrapassagens, com voltas rápidas, impondo ritmo, ótimo.

Mas, para nós que estamos adentrando novamente ao mundo da Indy, muita coisa foi monótona nessa prova.

As bandeiras amarelas persistentes por variados motivos, fazem a prova perder ritmo.

E a transmissão não mostrava ultrapassagens!

Apenas uma perseguição aqui, outra ali, uma batidinha ali...

A pista não ajudava também, truncada, então em momentos confesso que tive muito sono, já que parecia um desfile de carros, em fila “indyana” (kkk), sem muito atrevimento de parte dos pilotos.

Mas, enfim, o show de Hélio compensou.

O Spiderman brazuca apareceu por lá, e prestou uma homenagem ao piloto Dan Wheldon, subindo o alambrado da curva 10, batizada com o nome do piloto falecido ano passado.

Vamos esperar pela próxima etapa, no próximo fim de semana, que seja mais movimentado que este, mas que tenha um desfecho no mínimo igual, com brasileiros sempre a frente.

QUE PASÓ?

Foi-se mais um GP da Malásia de F1.

Foi-se mais uma corrida deprimente de Felipe Massa.

E deu-se uma vitória inesperada da Ferrari, graças ao Magic Alonso...

E deu-se uma brilhante exibição de performance do Checo Pérez...

E viu-se uma grande corrida de Bruno Senna, saindo de último na relargada e chegando em sexto com fôlego!

E criam-se as teorias conspiratórias...

Seria capaz a Sauber, equipe que usa motores Ferrari, de atender a pedidos de sua (grande) fornecedora, e impedir o Chapolin Colorado de vencer a corrida, garantindo a vitória del Fodón de Las Asturias?

Já que Checo é piloto da academia Ferrari, testou pela equipe... “sacumé”...

Deu-se a dúvida!

Nesse mundo de mentira, fica a verdade que é apresentada... Massa passando por um inferno astral e deixando seus torcedores desapontados, e Checo mostrando que tem muita tortilla para queimar.

Até o próximo GP muita coisa acontecerá... a ver!

Saludos cordiales a todos!

NÃO CONTAVAM COM A MINHA ASTÚCIA!!

Sergio Perez já era reconhecido como promessa, bom piloto. Mas tal qual seu conterrâneo, Chapolin Colorado, "não contavam com a sua astúcia".

Estratégia perfeita, desempenho idem. Velocidade e consistência comum aos gênios. 
"Meus movimentos são friamente calculados", diria Perez.


Mas sim, a mensagem via rádio pedindo cuidado com o andor que o santo é de barro, tirou o foco do mexicano. 

No momento crucial, o sábio tem de saber que o sabiá sabe assobiar. Seria épico ver Perez  jantar Alonso rumo à vitória. Se era para pedir o tal do cuidado por conta de tão preciosa posição, que fosse feito quando o mexicano não estivesse tão perto, no já dito momento crucial. 

Fica a certeza da grandeza de Sergio Perez. 

Aconteceu também, essa do rádio atrapalhar, com Felipe Massa. O brasileiro foi orientado via rádio a ultrapassar Nico Rosberg,  - Keke, segundo o Galvão - mas nesse caso, nem o momento era crucial, nem o sabiá assobia mais. Felipe está mais para o Chaves:

"TInha que ser o Massa", diria Smedley.

 "É que me escapoliu", diria Felipe.

O astuto mexicano merecia o alto do pódio e merece uma vaga na Ferrari. Torço por isso, e penso que isso não é torcer contra Felipe Massa. Felipe precisa provar pra si mesmo que ainda é um piloto de nível. Na Ferrari, não há mais condições para fazê-lo. Assim, uma mudança seria bom pra ele, também.

"Ninguém tem paciência comigo", dirá Felipe.

PARA NOSSA ALEGRIA, OU SERIA SÓ PARA MINHA?

Lewis Hamilton é o pole position do GP da Malásia. O inglês repetiu a dose da semana passada, e com o tempo de 1:36.219 superou seus adversários. O principal dentre esses - Jenson Button - larga em segundo, seguido por Michael Schumacher.

Particularmente, são esses os pilotos que carregam a minha torcida em 2012.

Hamilton tem, de certa forma, as habilidades de Senna: rápido em uma volta, sabe ultrapassar, não vende uma posição facilmente e manda bem na chuva. Por isso é o meu predileto.

Não obstante, ainda há espaço para uma grande admiração pelo trabalho magnífico apresentado por Button. A cada nova etapa fica patente que o título de 2009 não teve nada de acaso. Jenson sabe o que faz! E esse é o enorme problema que Lewis terá enfrentar a partir das 5h deste domingo.

Da terceira posição do grid, parte Schumacher.

O alemão alcança a sua melhor posição de largada, desde o retorno após três anos sem competir. E esse feito serve para mostrar que a despeito da condição física, o talento não se perde. Michael assume a posição de líder da Mercedes justamente quando precisa. Em um cenário cujos resultados expressivos são possíveis.

Outra situação que alegra este que vos bloga, é o pífio desempenho dos brasileiros.

Felipe Massa e Bruno Senna são um ultraje à história brasileira na F1. Um, quando toma 4 décimos do companheiro de equipe, fica feliz. O outro, parece estar anestesiado. Alguém pergunta para o Bruno como ele foi na sexta, e ele responde que pode ir melhor no sábado. No sábado, ele diz que pode ir melhor no domingo. E enquanto isso, Maldonado segue como a única esperança da Williams. Bem como, Alonso na Ferrari.

Mesmo que você não compartilhe da mesma felicidade, o GP da Malásia se apresenta com a expectativa de uma prova movimentada. Vale, sim, acordar mais cedo no domingo.

Além do duelo entre Hamilton e Button pela ponta, da tentaviva de pódio de Schumacher e da briga da Red Bull para evitar um prejuízo maior neste início de temporada, há sempre a possibilidade de chuva, em Sepang.

Eis o resultado da Classificação de hoje:

RUBENS PILOTOON - KV

E para o Marluws, segue o Pilotoon do Rubens na KV, do grande Mantovani.

Ficou show!!

LAMENTANDO JÁ??

Com um treino marcado por problemas de câmbio, Barrichello se preocupou em aprender o circuito de São Petersburgo figurando, no segundo treino livre, apenas em 23º a 1s321 do primeiro colocado.

Tony Kannan ficou em 8º a 0s473 do líder.

Aguardaremos amanhã, o terceiro treino livre e a classificação para assim tecer um comentário mais consistente.

Ficam, por enquanto, a minha indignação com o tipo de tratamento que já se iniciou na imprensa acerca deste resultado inicial e irrelevante, e os dados:

Segundo treino livre - GP de São Petersburgo

1º. Will Power (AUS/Penske-Chevrolet), 1min02s007 ( 7 voltas )
2º. Ryan Briscoe (AUS/Penske-Chevrolet), a 0s085 ( 17 )
3º. Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi-Honda), a 0s215 ( 20 )
4º. Graham Rahal (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 0s284 ( 23 )
5º. Scott Dixon (AUS/Chip Ganassi-Honda), a 0s304 ( 16 )
6º. Hélio Castroneves (BRA/Penske-Chevrolet), a 0s311 ( 13 )
7º. James Hinchcliffe (CAN/Andretti-Chevrolet), a 0s455 ( 25 )
8º. Tony Kanaan (BRA/KV-Chevrolet), a 0s473 ( 20 )
9º. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti-Chevrolet), a 0s522 ( 18 )
10º. Mike Conway (ING/AJ Foyt-Honda), a 0s526 ( 17 )
11º. Marco Andretti (EUA/Andretti-Chevrolet), a 0s554 ( 24 )
12º. Simon Pagenaud (FRA/Schmidt/Hamilton-Honda), a 0s592 ( 10 )
13º. JR Hildebrand (EUA/Panther-Chevrolet), a 0s760 ( 26 )
14º. Josef Newgarden (EUA/Fisher Hartman Honda), a 0s776 ( 24 )
15º. Justin Wilson (ING/Dale Coyne-Honda), a 0s883 ( 19 )
16º. Simona de Silvestro (SUI/HVM-Lotus), a 0s905 ( 21 )
17º. James Jakes (ING/Dale Coyne-Honda), a 0s907 ( 24 )
18º. Takuma Sato (JAP/Rahal Letterman-Honda), a 0s951 ( 21 )
19º. Sébastien Bourdais (FRA/Dragon-Lotus), a 0s970 ( 22 )
20º. Ernesto Viso (VEN/KV-Chevrolet), a 0s978 ( 19 )
21º. Charlie Kimball (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 1s082 ( 22 )
22º. Alex Tagliani (CAN/BHA-Lotus), a 1s173 ( 24 )
23º. Rubens Barrichello (/KV-Chevrolet), a 1s321 ( 25 )
24º. Oriol Servià (ESP/Lotus Dreyer & Reinbold), a 1s345 ( 26 )
25º. Ed Carpenter (EUA/Carpenter-Chevrolet), a 2s595 ( 21 )
26º. Katherine Legge (ING/Dragon-Lotus), a 2s751 ( 23 )

APOSTAS...

Entrando num cenário um pouco diferente, mas não menos importante para quem gosta de automobilismo, nesta madrugada (horário de Brasília) teremos a primeira etapa da GP2.

Contamos com dois brasileiros, Luiz Razia, que foi piloto de testes da “ex-Lotus Verde”, correndo pela Ardem, e Felipe Nars pela Dams, mesma equipe de Davide Valsecchi que fez a pole com o tempo de 1min45s494.

Em um treino muito disputado, com 19 pilotos no mesmo segundo, apenas 0s060 separam Luiz Razia de Valsecchi. E deste 0s448 de Nars.

Davide Valsecchi (ITA/Dams)

Nars e Razia tem demonstrado competência e ambos estão em equipes bem estruturadas.

Luiz Razia (BRA/Arden)

Felipe Nasr (BRA/Dams)

Creio que assim como a Indy, esta categoria poderá trazer divertimento e esperança, diante do que vemos na F1 atualmente, ao menos para nós, “brasileirinhos”!

A bateria ocorrerá neste sábado, à 0h e às 02h15 de domingo.

Treino Classificatório - GP da Malásia (dez primeiros):

1º. Davide Valsecchi (ITA/Dams), 1min45s494 ( 10 voltas )
2º. Luiz Razia (BRA/Arden), a 0s060 ( 11 )
3º. Max Chilton (ING/Carlin), a 0s064 ( 12 )
4º. Stefano Coletti (MON/Coloni), a 0s083 ( 9 )
5º. Fabio Leimer (SUI/Racing Engineering), a 0s094 ( 11 )
6º. James Calado (ING/Lotus GP), a 0s144 ( 8 )
7º. Jolyon Palmer (ING/iSport), a 0s264 ( 11 )
8º. Giedo van der Garde (HOL/Caterham), a 0s279 ( 12 )
9º. Felipe Nasr (BRA/Dams), a 0s448 ( 10 )
10º. Johnny Cecotto Jr. (VEN/Addax), a 0s518 (11)

PALPITE MALAIO

Na expectativa do treino classificatório na madrugada próxima, temos os primeiros treinos livres como base pra saber o que esperar.

Como esperava, Hamilton veio mordido da Austrália. Segundo o próprio, que diz "não estar para brincadeira", em ritmo de corrida Button conseguiu "ótimas voltas, então é necessário entender melhor o carro com tanque cheio". Dominou os dois treinos, e é o favorito para a pole na Malásia. A McLaren mostra força e deve fazer dobradinha. No alto do pódio, fico em dúvida, mas vou de Hamilton.

A Mercedes se mostrou rápida, e Schumacher foi segundo, à frente de Button, mas não está otimista para a classificação. Mas acho que o pessimismo é apenas em relação à primeira fila. Acredito que finalmente voltará ao pódio, completando-o com a dupla da McLaren.

Raikkonen novamente atrás de Grosjean, mas paciência com o iceman. Ele tá esquentando, ainda.

A dupla e o carro da Toro Rosso apareceram bem. A prima rica, nem tanto. Mas Vettel e Webber vêm no sábado.

Bruno Senna... bom, Bottas dividiu o carro com ele. Nada relevante.

Pelas bandas da Ferrari, a troca do chassis do biarticulado #6, a princípio, colheu declarações positivas de Felipe Massa, do tipo "o carro está mais normal" e "há muito que melhorar". Disse que descobriu o porquê da diferença de tempo para Alonso, após mudar algumas peças à tarde, o que, segundo ele, justificaram a diferença de quase 1'400''...

...Bom, agora que os problemas da performance de Massa foram descobertos, podemos esperar que a diferença caia para cerca de 1 segundo, "apenas". E assim, justificaria a próxima troca na Ferrari, que não será nem de chassis, nem de peças.

Será de piloto.

TE VIRA NÊGO!!

Depois da pior corrida da vida de Felipe Massa e de duras críticas feitas pela imprensa italiana, especialmente a revista Autosprint, conforme divulgado hoje no site Tazio, a equipe vermelha saiu com um comunicado oficial de apoio total à Massa. Neste comunicado foram citados episódios onde Massa foi brilhante a ponto de quase se tornar campeão, e que para comprovar esta posição de cumplicidade, o time de Maranello está preparando um novo chassi para o brasileiro usar já na Malásia, próximo final de semana.

Em tempo, gosto do Massa... gosto de sua pilotagem e acreditei muito em seu talento.

Mas já está inegável que seu rendimento foi comprometido depois do acidente nos treinos para o GP da Hungria em 2009.

E reforço minha opinião, ainda mais diante desta postura da equipe, de mandar comunicadinho oficial e mimimi... Se ele não fizer “chover” na Malásia, poderá contar as horas para um acordo com a equipe no melhor estilo, equipe entra com o pé e ele com a bunda.

A Ferrari está literalmente “dando corda para se enforcar”, ao Felipe.

Também conforme publicado no site Tazio, "(...) já foi dado início a um trabalho nos pits de Sepang para preparar o chassi 294 [da F2012], que substituirá o de número 293 e será usado pelo brasileiro na segunda etapa do ano. Essa escolha foi feita para não deixar nenhuma dúvida sobre o comportamento incomum de seu carro durante o fim de semana em Albert Park", encerra.

Ao estilo Flavio Gomes, numa tecla SAP virtual, a equipe quer dizer: “Se esse filhodumaquenga não fizer a parte dele, a gente fez, e ele que se foda. Te vira negão!!”

Posto isso meus nobres, torço para que Massinha não comprove minha previsão infeliz e faça bem feito seu dever de casa. E coloque um pouco mais de honra e alegria à nossa infeliz torcida brasileira.

O RUBENS DA VEZ?

Não.
Rubens foi piloto da Ferrari e dividiu as atenções do mundo com um companheiro de equipe totalmente gênio e acima da média.
Entre várias ocasiões, faltou ao Rubinho posicionamento, mostrar a que veio, mas isso foram questões mais éticas do que técnicas.
Rubens não andava no meio do pelotão. Ele estava em segundo. Atrás do gênio.
No momento presente, vemos um "brasileirinho"(?) na equipa italiana.
E um piloto bicampeão como companheiro. Fernando Alonso. Sim, ele é bom. Muito bom, diria. Mas não é um gênio.
E Felipe Massa não é um Rubens Barrichello.
Hoje vimos em toda a imprensa internacional, lamentações de Massa e declarações de difamação dirigidas a ele.
Recebo a Newsletter da Ferrari, que copio aqui.
O "Forte Alonso" e o "Começo ruim" com uma foto de Felipe Massa...
A realidade dos fatos... Massa ou fará "chover" na Malásia, ou estará sem emprego para a terceira etapa do mundial.

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	Scuderia Ferrari Newsletter
	19 March 2012

A difficult start
A strong Alonso limits the damage in Melbourne, comments by Stefano Domenicali
Domenicali interview	race details

EU NÃO DISSE?

(eu e uma porrada de gente) - E Jenson Button foi o grande vencedor do GP da Austrália desse ano. Como eu vaticinei aqui, o estilo de condução do campeão de 2009 foi decisivo para o seu triunfo em Melbourne. O terceiro de Button na pista do Albert Park.

E a corrida foi boa.

Antes mesmo que eu me sentisse acordado, Jenson já assumia a ponta após uma bela largada, superando Hamilton que manteve a 2ª colocação na primeira curva sem maiores problemas. O mesmo não pode ser dito por Webber e Senna que foram tocados. Reflexo de uma péssima largada.

A volta 1 ainda viu uma boa recuperação da Ferrari - Alonso e Massa aparentavam que as posições de lagarda foram obra do acaso - e de Perez. O mexicano recuperou nove posições antes do final da primeira passagem.

Como o intuito deste post não é contar como foi toda a corrida, e como já falei que Button venceu, apenas destaco algumas coisas, a partir de agora:

• Hamilton terá muito trabalho com o seu companheiro este ano. E corre o risco de ser relegado a segundo plano. Tanto na McLaren quanto na categoria.
• A Red Bull não está morta. Vettel foi muito bem, dentro das momentâneas limitaões do RB8. E se o prejuízo não for muito grande até o início da temporada europeia, a tri do alemão será totalmente plausível.
• Não foi possível, ainda, fazer uma correta avaliação de Schumacher e Raikkonen. Esperemos pela Malásia.
• Ferrari e Williams são esquipes de um piloto só. 
• Grande corrida de Maldonado, e uma pena a batida na última volta. Ao melhor estilo Lewis Hamilton em Monza 2009.
• E o Carlos Tavares defende que a Ferrari não espera nada do Felipe Massa. Discordo. Ela espera pelo fim do seu contrato. Ou não...

A próxima etapa do campeonato será neste fim de semana, em Kuala Lumpur, Malásia.

Resultado:
1.  Jenson Button — McLaren, 1h34min09s565
2.  Sebastian Vettel - Red Bull, a 2s100
3.  Lewis Hamilton — McLaren, a 4s000
4.  Mark Webber - Red Bull, a 4s500
5.  Fernando Alonso — Ferrari, a 21s500
6.  Kamui Kobayashi — Sauber, a 36s700
7.  Kimi Räikkönen — Lotus, a 38s000
8.  Sergio Pérez — Sauber, a 39s400
9.  Daniel Ricciardo - Toro Rosso, a 39s500
10.  Paul Di Resta - Force India, a 39s700
11.  Jean-Éric Vergne - Toro Rosso, a 39s800
12.  Nico Rosberg — Mercedes, a 57s600
13.  Pastor Maldonado — Williams, a 1 volta
14.  Timo Glock — Marussia, a 1 volta
15.  Charles Pic — Marussia, a 2 voltas
16.  Bruno Senna — Williams, a 2 voltas
17. Felipe Massa — Ferrari, abandonou
18. Heikki Kovalainen — Caterham, abandonou
19. Vitaly Petrov — Caterham, abandonou
20. Michael Schumacher — Mercedes, abandonou
21. Romain Grosjean — Lotus, abandonou
22. Nico Hülkenberg - Force India, abandonou

GRID

E tá formado o grid em Melbourne. E saiu melhor que a encomenda:

A McLaren fez dobradinha, com Hamilton à frente, mas sem requintes de crueldade, como a Red Bull do ano passado.

A Lotus e a Mercedes mostraram que têm um carro muito bom e vão dar trabalho. Rosberg, como eu disse ontem, deve estar com as barbas de molho, porque Schumacher pegou de vez a mão do negócio. A mesma mão que Raikkonen deve estar procurando, pois Grosjean sai num excelente terceiro posto.

A Red Bull decepcionou, mas somente por ser o time campeão e, até então, era o time a ser batido. E foi, pelo menos por enquanto. Webber acordou e sai na frente de Vettel.

A Williams vem melhor, mas também não é nenhuma maravilha, e só com Maldonado. Senna fez o que dele se esperava. Muito pouco, ou quase nada. Rubens deve ter falado bastante. Aliás, Rubinho quase foi pra Lotus...

Não vou falar de todas as equipes, pois as outras seguem mais ou menos a levada do ano passado, mas é relevante dizer que Nico Hulkenberg sai em nono, bem à frente do seu badalado companheiro Di Resta que sai apenas em 15º. A pole em Interlagos 2010 tinha mais do que acaso.

No mais, as coisas dentro da normalidade, Toro Rosso com um bom carro para sua dupla estreante.

Mais alguma coisa?

Ah, a HRT não se classificou.

Ah, sim, tem a Ferrari. Fernando Alonso pôs a mão na(o) (M)massa e tentou andar forte pra ver se tirava tempo do biarticulado de Maranello, mas rodou. Ficou desesperado, pois sabia que o tempo era ruim. Não teve jeito, não voltou pra pista. Mesmo assim, ficou em 12º, 1 segundo à frente de Felipe Massa, que está num pífio 16º lugar, 2'575" atrás de Hamilton, perdendo até pra Williams do Bruno Senna. Se piorar, estraga.

Só pra dar um panorama da situação de Felipe Massa, declaração do diretor técnico ferrarista Pat Fry:

“É verdade que, com Fernando, poderíamos ter chegado ao Q3 com relativa facilidade, dado que ele fez sua única volta no Q2 com macios usados, mas não acho que conseguiríamos nos classificar mais acima da quarta fila”.

A Ferrari não conta com Felipe Massa pra nada.

PRIMEIRA IMPRESSÃO... (?)

Os treinos de sexta são bem resumidos pelo Iceman... Inúteis.

Primeira impressão é primeira impressão, e de valor irrelevante.

Ainda mais nas condições como ocorreram, sol, chuva, sol... a pista sem borracha, com água, seca... carros desregulados e pilotos descompensados ainda... enfim... cenário nem um pouco previsível e passível de vários erros.

No entanto, algumas coisas ficaram evidentes.

Mercedes e Mclaren acertaram nos carros. E com certeza dividirão lugares do alto do pódio.

Ferrari errou de novo no carro... e Massa também. Se não achar outra equipe até Julho, vai bater na porta do Indy...

Red Bull está bem, mas não é mais a estrela de tudo, e os pilotos, como em 2010, poderão iniciar uma disputa interna e a equipe terá de intervir.

Force India poderá tomar o lugar deixado pela Mercedes no ano passado.

Williams e Sauber deverão brigar bastante... e as pequenas, são as pequenas, ainda...

Enfim, acredito num final de semana muito bom, e com surpresas que deverão vir de Shummy e sua Flecha de Prata.

Façam suas apostas... particularmente, aposto em Button, Shummy e Vettel.

PRIMEIRA IMPRESSÃO...

...é a que fica? Se for:

A Sauber e a Force India melhoraram e têm carros e pilotos decentes, pra temperar as corridas;

A Mercedes vem pra frequentar o pódio, coisa que não fizera em 2011;

Felipe Massa pode ir atrás de outra equipe enquanto há tempo;

Button gostou de botar pilha em Hamilton, e o duelo promete;

Schumacher animou-se com o carro e Rosberg deve estar com as barbas de molho;

Alonso vai chorar o ano todo, mas menos que Felipe Massa;

Rubens novamente demonstra que está com a Indy só para esquecer a F1, mas não consegue (ainda);

E eu deveria ter acreditado no meu palpite inicial e apostado, para o pódio, em Button liderando a dobradinha com Hamilton, e em Schumacher para terceiro. Mas mudei, e publiquei a que ilustra um dos posts anteriores. É que minha primeira impressão parecia estar errada...

Ou não.

HOJE TEM

Hoje às 22h30, horário de Brasília, começa o 1º treino livre da Fórmula 1 em 2012. Desde 27 de novembro do ano passado, será a primeira transmissão ao vivo da categoria.

Não se trata de nada muito emocionante, mas, pelo menos, põe fim ao período de abstinência. Portanto, todos ligados no SporTV.

O canal fechado transmite os treinos - além de hoje, amanhã às 2h30, e na meia-noite de sábado - e a TV Globo mostra a classificação, sábado às 3h, e a corrida no domingo, também às 3h.

NOVO RB PILOTOON!

Grande Mantovani postou hoje a nova face Pilotoon do Rubens! Ficou show!!

START YOUR ENGINES!

No próximo fim de semana, abrem-se os trabalhos da temporada 2012 da F1. A primeira da história a contar com 6 campeões mundiais no grid. A primeira sem Barrichello desde 1993. Este, por sua vez, está muito bem encaminhado na Indy, a qual ganhará esportivamente e comercialmente com a chegada do brasileiro, já que despertará maior interesse e, por consequência, terá maior exposição.

Voltando a falar da temporada que inicia-se com os treinos de sexta feira, em Melbourne, penso que podemos esperar:

Uma crise na Ferrari, com Alonso reclamando e Massa desesperado;

Vettel pressionado por um motivado Webber;

A Red Bull ainda em ótima fase, mas com a McLaren perto;

Mercedes e Lotus se acotovelando pelo pódio, ou o mais perto dele.

Briga boa no meio do pelotão, também, mas vou palpitar apenas os nomes dos 3 primeiros. Quase incluí Schumacher nesse pódio, mas vou com este que ilustra o post:

Dobradinha da McLaren liderada por Hamilton. Webber em terceiro.

A TRÊS PASSOS DO PARAÍSO...

O último dia de testes da Fórmula Indy, em Sebring, Flórida, foi, sem dúvida alguma, uma bela amostra do que podemos esperar da temporada 2012, que terá início no próximo dia 25.
A primeira parte do dia foi marcado por três eventos principais: o primeiro, a estréia de Tião Bourdais pela Lotus Dragon, mas, como na sua passagem pela Fórmula 1, nada fez. O segundo evento foi a liderança de Barrichello, com uma grande volta garantindo o topo da tabela. Até que, e aí segue o terceiro evento da manhã, Franchitti, numa grande volta, supera o brasileiro e termina o treino na liderança, registrando 52s146 em sua melhor passagem, contra 52s161 de Rubens.
Toni Kanaan não obteve grande resultado, e não conseguiu aproximar-se do tempo do "irmão".

Testes coletivos/dia 4 – Sebring (tempos da manhã):
1º. Dario Franchitti (ESC/Ganassi Honda), 52s146 ( 51 voltas )
2º. Rubens Barrichello (BRA/KV Chevrolet), a 0s015 ( 34 )
3º. JR Hildebrand (EUA/Panther Chevrolet), a 0s060 ( 36 )
4º. Scott Dixon (AUS/Ganassi Honda), a 0s075 ( 39 )
5º. Mike Conway (ING/Foyt Honda), a 0s236 ( 25 )
6º. Takuma Sato (JAP/Rahal Letterman Honda), a 0s237 ( 64 )
7º. Ernesto Viso (VEN/KV Chevrolet), a 0s552 ( 44 )
8º. Josef Newgarden (EUA/Fisher Hartman Honda), a 0s687 ( 43 )
9º. Charlie Kimball (EUA/Ganassi Honda), a 0s730 ( 32 )
10º. Alex Tagliani (CAN/BHA Lotus), a 0s784 ( 50 )
11º. Oriol Servià (ESP/Lotus Dreyer & Reinbold), a 1s077 ( 57 )
12º. Graham Rahal (EUA/Ganassi Honda), a 1s081 ( 17 )
13º. Sébastien Bourdais (FRA/Lotus Dragon), a 1s152 ( 69 )
14º. Tony Kanaan (BRA/KV Chevrolet), a 1s354 ( 21 )
15º. Ed Carpenter (EUA/Carpenter Chevrolet), a 2s211 ( 32 )

Por falta de competência minha em achar na internet a tabela de tempos da tarde, apenas posso registrar aqui que Rubens não conseguiu baixar seu tempo da manhã mas seguiu no terceiro posto atrás apenas da dupla da Chip Ganassi Honda, Scott Dixon e Dario Franchitti.
Ao final dos 4 dias de testes da pré-temporada, Rubens obteve a quarta colocação na combinação dos tempos de todos os dias de atividades desta semana.
Scott Dixon foi o primeiro, seguido de Dario Franchitti e pelo brasileiro Helio Castroneves (Penske/Honda).
Barrica foi o melhor piloto dentre os carros com motores Chevrolet.
Toni Kanaan ficou em 20° e Bia Figueiredo (tadinha) em 27º.
No final das contas, e para criar o clima final para um debate, abaixo os tempos combinados dos quatro dias de testes em Sebring.

1. Scott Dixon (NZL/Ganassi): 51s7932
2. Dario Franchitti (GBR/Ganassi): 52s0157
3. Helio Castroneves (BRA/Penske): 52s1413
4. Rubens Barrichello (BRA/KV Racing): 52s1615
5. Will Power (AUS/Penske): 52s2059
6. JR Hildebrand (EUA/Panther): 52s2068
7. Ryan Briscoe (AUS/Penske): 52s2072
8. Mike Conway (GBR/Foyt): 52s2230
9. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti): 52s3466
10. Takuma Sato (JAP/Rahal): 52s3841
11. Graham Rahal (EUA/Ganassi): 52s4692
12. Simon Pagenaud (EUA/Schmidt): 52s4698
13. Ernesto Viso (VEN/KV Racing): 52s6317
14. Justin Wilson (GBR/Dale Coyne): 52s6537
15. Josef Newgarden (EUA/Sarah Fisher): 52s6551
16. Charlie Kimball (CAN/Ganassi): 52s7328
17. James Jakes (GBR/Dale Coyne): 52s8288
18. James Hinchcliffe (EUA/Andretti): 52s9125
19. Oriol Servia (ESP/Dreyer & Reinbold): 52s9178
20. Tony Kanaan (BRA/KV Racing): 52s9195
21. Alex Tagliani (CAN/Barracuda): 52s9308
22. Marco Andretti (EUA/Andretti): 52s9577
23. Simona de Silvestro (SUI/HVM Racing): 53s2312
24. Sebastien Bourdais (FRA/Dragon): 53s2993
25. Ed Carpenter (EUA/Ed Carpenter): 53s4764
26. Katherine Legge (GBR/Dragon): 53s8161
27. Bia Figueiredo (BRA/Andretti): 53s8161

Rubens deu provas de que vem com motivação e preparo para alcançar grandes resultados.
O nível dos pilotos ajuda?
Pode ser, mas é incontestável que Rubens é um excelente piloto, e seu desempenho acima da média demonstra isso.
As atenções dos brasileiros apreciadores do automobilismo estão acompanhando de perto as notícias da Indy.
E os testes foram animadores, diante da comparação de resultados com pilotos já "escolados".
Vamos aguardar o primeiro circuito, St. Petesburg. dia 25/03.
Torcer e aguardar que Rubens faça o que gosta, da melhor forma, pilotando com arrojo, como sempre fez.